Diante do ocorrido no último dia 06 de janeiro/18, onde guardas portuários do Porto de Santos prenderam 2 indivíduos com 23 malas, contendo cerca de meia tonelada de cocaína, evidenciamos novamente a necessidade de se ter um órgão de segurança e policiamento ostensivo, como a Guarda Portuária, nos portos públicos brasileiros, para atendimento dos ditames da segurança nacional.
Não é de agora que sabemos do uso dos portos para o tráfico internacional de drogas e armas, afinal, como área que responde por mais de 90% das exportações, é até óbvio. Mas, nos últimos meses, tem aumentado a quantidade de apreensões deste tipo de norte a sul do país. E, mais uma vez, a Guarda Portuária realiza um ótimo trabalho, mesmo com suas limitações.
A sociedade talvez não tenha conhecimento, mas as Guardas Portuárias trabalham em condições precárias no que diz respeito a equipamento. Muitos guardas trabalham desarmados ou com portes de arma vencidos. Situação que se estende por quase todos os 37 portos públicos, sejam eles administrados pela União ou delegados aos Estados e Municípios.
A Guarda Portuária, que existe há mais de 100 anos, pede socorro para poder continuar exercendo o seu trabalho com dignidade e excelência. Não é aceitável que profissionais concursados, que trabalham diariamente combatendo o crime, estejam desarmados, sem coletes e, às vezes, até sem viaturas.